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Novas aplicações satelitais, monitoramento e análise de vídeos, e monetização de conteúdos recebem destaque na SET SUDESTE

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Em um ambiente de broadcast cada vez mais integrado e voltado às soluções IP, à cloud e ao consumo de vídeos On Demand em múltiplas telas, especialistas e players apontam as tendências e as novidades da indústria audiovisual – muitas delas serão utilizadas na transmissão dos Jogos Olímpicos Rio 2016

Rubens Vituli, diretor de negócios para a América Latina da SES, iniciou as palestras da tarde desta quarta-feira (06/07) no SET Sudeste 2016, no auditório da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Ele divulgou as novas aplicações para TV via satélite da SES e apresentou a preparação da companhia para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

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Rubens Vituli (SES)

“A gente quer que o satélite ofereça um diferencial em comparação às outras formas de fornecer conteúdo. Temos conversado com os DTHs, inclusive, para oferecer o conteúdo também via tablets esmartphones com as nossas soluções, como o SAT IP”. Além do SAT IP, Vituli destacou o CDN Satelital como uma solução adequada para se utilizar em um país como o Brasil, de grande extensão territorial.

“A SES, e sobretudo a equipe de uso ocasional de satélites da SES, se foca muito nas aplicações para a Olimpíada Rio 2016. Até junho deste ano, havia 15 mil e 300 horas agendadas para transmissões do Rio de Janeiro. O satélite NSS-806 e o SES-4 alocarão 94% das contribuições e dos uplinks que realizaremos no evento. O NSS-806 cobre a maioria das cabeceiras e possui um baixo custo. Será o satélite utilizado pela Rede Record, por exemplo, em banda Ku”.

Raul Ivo Faller, sócio diretor da Youcast e engenheiro da Enesys, apresentou a comunicação “Opções para transmissão via satélite de conteúdos ISDB-T considerando eficiência e monetização” e mostrou que a Enesys desenvolveu um sistema para transmissão de conteúdos ISDB-T em total compatibilidade com o DVB-S/S2 que respeita as disposições de redes SFN e múltiplos conteúdos formatados em MPEG-2 TS na interface aérea.

“A publicidade na televisão tem crescido e continua sendo o meio mais eficaz de envolver a audiência. A segmentação da TV é uma maneira de envolver os telespectadores, com anúncios segmentados, informações regionais, previsão do tempo local, programas políticos sobre uma base regional e programas e anúncios de base regional e de interesse local. Nesse contexto, a Enesys desenvolveu uma solução para transmissão de conteúdos ISDB-T, em compatibilidade com o DVB-S/S2. A solução busca transmitir um transporte stream via interface satelital, mas, toda a sinalização BTS e a base de tempo estão inseridas em um PID, o que otimiza o uso de banda de satélite e gera múltiplos usos a um link satelital entre as diferentes normativas”.

Transmissões esportivas ao vivo

Armando Moraes, gerente de projetos da EVS Brasil, na palestra “Soluções avançadas para transmissão de eventos esportivos ao vivo”, explicou como os servidores se adequaram a esse tipo de transmissão.

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Armando Moraes (EVS)

“O que a EVS fez foi aumentar a quantidade de canais nas mesmas caixas. A primeira coisa que fizemos foi isso, aumentar a nossa densidade para 12 canais. Neste ano, a EVS apresentou o XT-3, que permite até dezesseis canais, uma demanda cada vez maior com as câmeras de alto frame rate. Na área de produção, o nosso protagonista é o servidor XS, que pode operar com ingest, gerenciamento e playout, mas, com menos canais, justamente por ser voltado a produções. Um cliente EVS que vai fazer a cobertura da Olimpíada precisa gravar 40 sinais simultaneamente. Esses sinais gravando no servidor XS vão, por streaming, pelo sistema da AVID, enquanto o material está chegando, sem precisar esperar o arquivo todo. Isso propicia uma vantagem muito grande a quem trabalha com esportes ao vivo”, ponderou.

Kirssy Valles, diretora de desenvolvimento de negócios da Harmonic, apresentou a comunicação “Superando as barreiras para entregar serviços OTT na nuvem” e afirmou que as tecnologias de entrega na nuvem oferecem agilidade, flexibilidade e escalabilidade.

“Na Olimpíada, se eu quiser ter um ou dois canais e quiser entregar de forma tradicional, precisarei de uma infraestrutura somente para a transmissão do evento. Na nuvem, esse processo fica simplificado. Quando falamos em arquiteturas desse tipo, na cloud, falamos de infraestruturas que podem ser compartilhadas, com serviços de CDN e uma aplicação como o VOS 360º da Harmonic, um serviço de OTT que pode oferecer streaming de VOD ao vivo, Time-Shift TV, e Cloud DVR. Esse é um serviço profissional de processamento de vídeo OTT. Usuários pagam por uso ou por planos de subscrição. Quando falamos de utilizar sistemas de transcodificação na nuvem como o VOS 360º, estamos falando em uma série de parcerias da Harmonic com outros players, em um sistema transparente de preços e serviços ao consumidor; em um sistema ágil e flexível para workflows customizáveis; e em um sistema econômico, que permite escalabilidade, poucos riscos e monetização”.

Monitoramento e monetização

Vitor Chaves de Oliveira (SET/Mackenzie), na apresentação “Papel do profissional de TI na qualidade no ciclo de vida do conteúdo”, lembrou que, antes de mais nada, é preciso ter pessoas que produzam conteúdos de qualidade nas emissoras para que se consiga uma boa monetização.

“Os usuários hoje querem conteúdo dinâmico, ‘para agora’. Quando conseguirmos, de fato, implantar soluções IP leves deve se abrir uma possibilidade de medir a audiência real dos produtos e de se monetizar com conteúdos. Hoje, quem mais tem sucesso em mídias digitais é quem copia formatos da televisão. Além do que o Ibope fornece dados. A audiência na Web precisa ser monitorada para que haja monetização”.

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“Precisamos deixar o IP leve o suficiente para conseguir fazer publicidade dirigida em conteúdos de televisão”, argumentou Oliveira

Jaime Fernando Ferreira, diretor da AVICOM Engenharia, também falou de QoS (Qualidade do Serviço) e QoE (Qualidade da Experiência) e mostrou a importância de monitorar tanto uma quanto a outra. A AVICOM Engenharia é uma empresa de desenvolvimento de negócios na área de tecnologia que, no Brasil, é representante autorizada da Ericsson e da norueguesa Bridge Technologies, entre outras grandes companhias. Com a Bridge, a companhia dirigida por Ferreira oferece aos broadcasters brasileiros soluções como o MediaWindow, uma tecnologia de visualização para streaming de mídia e serviços que permite aos operadores a detecção e a análise de perdas de pacote UDP, tem capacidade de análise em tempo real de todos os streams e é compatível com as demais tecnologias Probe da Bridge. As Probes são placas de hardware que realizam monitoração, análise e medição de mídia em tempo real para redes de comunicação com conexão IP, ASI ou RF com aplicações em broadcast e telecom.

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Jaime Ferreira (AVICOM)

“Em uma rede IP, é importante verificar se os streamsmulticast estão em conformidade devido ao jiter, à perda de pacotes e aos limites de banda. O padrão de referência é o ESTI TR 101 290 (padrão guia para sistemas DVB). Além do padrão ETSI 290, as Probes devem fazer outras leituras, avaliações e gerações de alarmes para detectar, por exemplo, falta de áudio, distorção em colorimetria, ‘black’, perda de frames. Na prática, a inclusão de Probes com essas características permite uma substancial redução de Opex, com uma atuação preventiva para resolução rápida de problemas. Na Olimpíada rio 2016, a AVICOM trabalhará com a análise de mais de 30 canais para a Claro TV”.

Integração e automatização em redações jornalísticas

Em mais uma palestra descontraída, intitulada “Integração de sistemas: otimização do tempo e agilidade de processos”, Raquel Oliveira, analista de treinamentos da SNEWS, argumentou que existe uma crescente demanda de softwares para automatização de processos dentro das empresas jornalísticas de radiodifusão.

“A plataforma ANEWS, da SNEWS, automatiza e integra todos os aspectos do trabalho jornalístico em uma emissora de radiodifusão. A automatização nas redações está bastante avançada. A plataforma da SNEWS já possibilita essa integração com os repórteres na rua e os editores nas ilhas de edição, no playout, no MAM. O repórter ou o editor-chefe podem acessar vídeos de qualquer lugar do mundo, com um celular. É um sistema completo”, pontuou a jornalista.

Fonte: SET

 

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